17 de janeiro de 2008
Uma dor sem resposta
E quando alguém que está terminando um relacionamento, cheio de medo e coragem misturados, pergunta: "Será que um dia eu serei feliz para sempre?", o que é que se responde?
14 de janeiro de 2008
- Você se apaixona?
- Ahn?? Se eu me apaixono?
- A impressão que tenho é que você é tão independente, mas tão independente, que é auto-suficiente...
Sim, eu me apaixono. Me apaixono e gosto de me apaixonar. Me apaixono fácil e acho este o tempero mais gostoso da vida. Me apaixono por detalhes e busco razões em tudo para me sentir apaixonada. Que seja um beijo, um segundo, um relance. Adoro me sentir encantada e encontrar motivos para que meus olhos brilhem. Eu futuco, eu observo, eu pergunto, eu garimpo. Eu preciso descobrir e matar minhas muitas sedes. Sempre me entrego, seja qual for o modo que esta entrega possa ser vivida. Não quero o mais ou menos, nem a sensação de estar gastando meu tempo com algo que não tenha poder de ser fulminante – e me esbaldo com a intensidade que não sei deixar de ter ao experimentar o mundo. Eu sou assim, uma pessoa de paixões. Sou tão dada e escrava do que sinto que me torno contraditoriamente independente. Sou dona do que sou e não tenho medo do que desejo. Sim, eu me apaixono, me apaixono sempre. Nunca é vão.
- A impressão que tenho é que você é tão independente, mas tão independente, que é auto-suficiente...
Sim, eu me apaixono. Me apaixono e gosto de me apaixonar. Me apaixono fácil e acho este o tempero mais gostoso da vida. Me apaixono por detalhes e busco razões em tudo para me sentir apaixonada. Que seja um beijo, um segundo, um relance. Adoro me sentir encantada e encontrar motivos para que meus olhos brilhem. Eu futuco, eu observo, eu pergunto, eu garimpo. Eu preciso descobrir e matar minhas muitas sedes. Sempre me entrego, seja qual for o modo que esta entrega possa ser vivida. Não quero o mais ou menos, nem a sensação de estar gastando meu tempo com algo que não tenha poder de ser fulminante – e me esbaldo com a intensidade que não sei deixar de ter ao experimentar o mundo. Eu sou assim, uma pessoa de paixões. Sou tão dada e escrava do que sinto que me torno contraditoriamente independente. Sou dona do que sou e não tenho medo do que desejo. Sim, eu me apaixono, me apaixono sempre. Nunca é vão.
7 de janeiro de 2008
Repentistas
Esta mereceu sair das páginas do fotolog e vir pro blog.
A bela e a fera
Era sexta-feira à noite, nada interessante pra fazer,
Talvez assistir Globo Repórter Especial na TV.
Dei (lá ele) uma olhada no jornal atrás de novidade,
Algo de novo acontecendo pela cidade.
Mas a impressão é que nada acontecia
Justamente em Salvador, a cidade da magia.
Ok, exagero meu. Se quisesse na jaca meter o pé,
Podia pagar pra ver o show do Parangolé.
Shows desse tipo, entretanto, não vou amiúde
Pois acredito que fazem muito mal a saúde.
Permaneci pensando, então – eterna labuta –
Quase sucumbindo a um tédio filho da ....
Estava disposto a pegar a moto, até ir tomar um vinho
Só pra não ficar em casa me deprimindo sozinho.
Foi quando tocou o telefone e era o meu amigo Xandão
Convidando-me pra aparecer no Balcão.
Justamente onde tinha passado meu reveillon,
A BANDA DE ROCK estaria fazendo um som!
Saltei da poltrona, não contei conversa
E me arrumei em poucos minutos com muita pressa
Pois, incrivelmente, no momento atual
Ainda existe uma banda relativamente pontual,
E também eu já estava certo que o meu dia
Necessitava ao menos uma boa melodia
Para que eu fosse, sei lá quando, dormir em paz
Pois axé, pagode e arrocha eu não agüento mais.
Na mesma mesa: Renaty, Nanda e Xandão...
Uma overdose de amigos pra esse velho coração!
Eu estava emocionado, bobo que sou,
Com as pessoas que amo além do bom e velho rock n roll!
E naquela noite, ainda sentado à mesa
Fiquei feliz com a grata surpresa
De que a melhor banda de rock do mundo (há quem jure!!!)
Teria o retorno de Ricardo Cury.
Foi quando vi chegar, entre todas, a maior Cascadurete:
Ninguém mais ninguém menos que Paula Berbert!
Educadamente falou com todos e sentou ao nosso lado
Chamou o garçon e pediu logo um destilado!
Um drink aqui, outro acolá
E eu pensando: quero ver onde isso vai dar!
De repente, levantou-se como se fosse sair
Mas que nada! Sem qualquer medo de cair
Num rompante, sem eira nem beira,
Suspendeu o vestido e pulou pra cima da cadeira!
Alheia aos amigos que permaneciam se preocupando,
Paula, com passinhos seguros e leves seguia dançando.
Dois rapazes espertos, nada trouxas,
Ficaram boquiabertos com o par de coxas
Aparecendo por baixo daquele vestido
Que com uns 50cm a mais tornar-se-ia apenas semi-comprido!
O mais interessado de todos no ocorrido, entretanto,
Estava ali, sentadinho ao lado, bem no canto
Aproveitando, de forma sucinta e apropriada o grato ensejo
Para expressar, em nome de todos os homens, por Paulinha, desejo!
Vocês, leitores, não acham que diante da deusa, nosso querido Xandão
Mais se assemelha com um fofíssimo cachorro pidão!?
Retribuição!
Era sexta-feira à noite, eu do outro lado da cidade
Doida para ir ao Rio Vermelho matar a saudade
Minha Primoca estaria lá com os amigos
Entre eles o cara que “eu já gosto”, o tal do Lubisco
Cheguei feliz e contente e me aproximei
E uma singela dose de vodka eu solicitei
Uma apenas, umazinha só
Só para aquecer e a festa ficar melhor
E no impulso natural que no meu sangue corre
Levantei-me para dançar – nada a ver com porre!
Querendo manter a honra e a tradição
Subi na cadeira, com meu copo na mão
Apenas uma cena ingênua, como podem notar
Passinhos de danças, risos e poses pra fotografar
O vestido era curto, mas nem era esse exagero!
Estava tudo bem coberto, nao me deixe em desespero
O bom comportamento reinou com maestria
Nada que não fosse simples expressão de alegria!
Xandão, bom ator, criou a cena ao meu lado
Para virar foto engraçadinha, tudo bem montado.
Agora abro a internet e me deparo com a surpresa
Depois da gargalhada, retribuo a gentileza
Cheguei a pensar se me sentia homenageada,
Se morria de vergonha ou se ficava aqui chocada
Mas, na real, caretice não é comigo não
E eu vejo tudo isso com enorme emoção!
Agora que consegui parar de chorar de rir
Venho cheia de orgulho registrar aqui:
Eu sou mesmo uma pessoa muito privilegiada
Por ter ao meu redor tanta gente inspirada
Obrigada pela homenagem, Lubisco e Primoca queridos
Obrigada tambem a Xandão, assistente preferido
Me despeço feliz e emocionada, me sentindo A famosa
Na torcida de que venham muito mais noites deliciosas!
Retribuição da retribuição
Ora, ora quem diria!
Disso realmente não sabia!
Além da perna atlética
Paula tem uma veia poética!
Mostrou-se muito hábil
Com rima fluida, divertida e ágil.
Porém, tão ruim como sentir fome
É conseguir rima para o meu nome.
Humildemente, Paulinha, estendo a mão
E deixo aqui uma pequena lição:
Não fazia sol, caía um leve chuvisco.
E um amigo meu, que rompera o menisco
Ficava em casa fazendo rabisco
Vendo televisão e comento petisco.
De comer tudo e tanto, menos marisco,
- Sempre refogado com tempero Arisco -
Ficou grande como um obelisco.
Brincadeiras à parte,
Aproveitemos esse pé na arte!
Que se divulgue no A Tarde, Istoé e Veja
O nascimento de uma dupla nada sertaneja
Pronta pra, sem modéstia alguma, dar aula.
Abram alas, senhoras e senhores, a Lubisco & Paula.
A bela e a fera
Era sexta-feira à noite, nada interessante pra fazer,
Talvez assistir Globo Repórter Especial na TV.
Dei (lá ele) uma olhada no jornal atrás de novidade,
Algo de novo acontecendo pela cidade.
Mas a impressão é que nada acontecia
Justamente em Salvador, a cidade da magia.
Ok, exagero meu. Se quisesse na jaca meter o pé,
Podia pagar pra ver o show do Parangolé.
Shows desse tipo, entretanto, não vou amiúde
Pois acredito que fazem muito mal a saúde.
Permaneci pensando, então – eterna labuta –
Quase sucumbindo a um tédio filho da ....
Estava disposto a pegar a moto, até ir tomar um vinho
Só pra não ficar em casa me deprimindo sozinho.
Foi quando tocou o telefone e era o meu amigo Xandão
Convidando-me pra aparecer no Balcão.
Justamente onde tinha passado meu reveillon,
A BANDA DE ROCK estaria fazendo um som!
Saltei da poltrona, não contei conversa
E me arrumei em poucos minutos com muita pressa
Pois, incrivelmente, no momento atual
Ainda existe uma banda relativamente pontual,
E também eu já estava certo que o meu dia
Necessitava ao menos uma boa melodia
Para que eu fosse, sei lá quando, dormir em paz
Pois axé, pagode e arrocha eu não agüento mais.
Na mesma mesa: Renaty, Nanda e Xandão...
Uma overdose de amigos pra esse velho coração!
Eu estava emocionado, bobo que sou,
Com as pessoas que amo além do bom e velho rock n roll!
E naquela noite, ainda sentado à mesa
Fiquei feliz com a grata surpresa
De que a melhor banda de rock do mundo (há quem jure!!!)
Teria o retorno de Ricardo Cury.
Foi quando vi chegar, entre todas, a maior Cascadurete:
Ninguém mais ninguém menos que Paula Berbert!
Educadamente falou com todos e sentou ao nosso lado
Chamou o garçon e pediu logo um destilado!
Um drink aqui, outro acolá
E eu pensando: quero ver onde isso vai dar!
De repente, levantou-se como se fosse sair
Mas que nada! Sem qualquer medo de cair
Num rompante, sem eira nem beira,
Suspendeu o vestido e pulou pra cima da cadeira!
Alheia aos amigos que permaneciam se preocupando,
Paula, com passinhos seguros e leves seguia dançando.
Dois rapazes espertos, nada trouxas,
Ficaram boquiabertos com o par de coxas
Aparecendo por baixo daquele vestido
Que com uns 50cm a mais tornar-se-ia apenas semi-comprido!
O mais interessado de todos no ocorrido, entretanto,
Estava ali, sentadinho ao lado, bem no canto
Aproveitando, de forma sucinta e apropriada o grato ensejo
Para expressar, em nome de todos os homens, por Paulinha, desejo!
Vocês, leitores, não acham que diante da deusa, nosso querido Xandão
Mais se assemelha com um fofíssimo cachorro pidão!?
Retribuição!
Era sexta-feira à noite, eu do outro lado da cidade
Doida para ir ao Rio Vermelho matar a saudade
Minha Primoca estaria lá com os amigos
Entre eles o cara que “eu já gosto”, o tal do Lubisco
Cheguei feliz e contente e me aproximei
E uma singela dose de vodka eu solicitei
Uma apenas, umazinha só
Só para aquecer e a festa ficar melhor
E no impulso natural que no meu sangue corre
Levantei-me para dançar – nada a ver com porre!
Querendo manter a honra e a tradição
Subi na cadeira, com meu copo na mão
Apenas uma cena ingênua, como podem notar
Passinhos de danças, risos e poses pra fotografar
O vestido era curto, mas nem era esse exagero!
Estava tudo bem coberto, nao me deixe em desespero
O bom comportamento reinou com maestria
Nada que não fosse simples expressão de alegria!
Xandão, bom ator, criou a cena ao meu lado
Para virar foto engraçadinha, tudo bem montado.
Agora abro a internet e me deparo com a surpresa
Depois da gargalhada, retribuo a gentileza
Cheguei a pensar se me sentia homenageada,
Se morria de vergonha ou se ficava aqui chocada
Mas, na real, caretice não é comigo não
E eu vejo tudo isso com enorme emoção!
Agora que consegui parar de chorar de rir
Venho cheia de orgulho registrar aqui:
Eu sou mesmo uma pessoa muito privilegiada
Por ter ao meu redor tanta gente inspirada
Obrigada pela homenagem, Lubisco e Primoca queridos
Obrigada tambem a Xandão, assistente preferido
Me despeço feliz e emocionada, me sentindo A famosa
Na torcida de que venham muito mais noites deliciosas!
Retribuição da retribuição
Ora, ora quem diria!
Disso realmente não sabia!
Além da perna atlética
Paula tem uma veia poética!
Mostrou-se muito hábil
Com rima fluida, divertida e ágil.
Porém, tão ruim como sentir fome
É conseguir rima para o meu nome.
Humildemente, Paulinha, estendo a mão
E deixo aqui uma pequena lição:
Não fazia sol, caía um leve chuvisco.
E um amigo meu, que rompera o menisco
Ficava em casa fazendo rabisco
Vendo televisão e comento petisco.
De comer tudo e tanto, menos marisco,
- Sempre refogado com tempero Arisco -
Ficou grande como um obelisco.
Brincadeiras à parte,
Aproveitemos esse pé na arte!
Que se divulgue no A Tarde, Istoé e Veja
O nascimento de uma dupla nada sertaneja
Pronta pra, sem modéstia alguma, dar aula.
Abram alas, senhoras e senhores, a Lubisco & Paula.
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