10 de março de 2008
I just don't know what to do with myself
Aí eu questiono o tamanho da minha frieza, dos meus cálculos. Do meu modo contraditório – e tonto, que me deixa com aquele ardido esquisito na cabeça que só muitas voltas em torno de si mesmo, ou muitas dúvidas, causam – de saborear sabores, cheirar cheiros, tocar toques. Porque sou inconseqüentemente intensa na mesma medida em que sou terrivelmente controlada (e me entrego tanto quanto teorizo, e sou fútil tanto quanto sou densa). Eu nunca me entendo, mesmo sabendo com autoridade as coisas de mim. Eu não entendo como posso não levar as coisas a sério, já que sou assim engajada com tudo. Enquanto analiso a lógica de cada movimento, e compreendo a razão de ser do que é, eu vejo bem claramente que nada tem sentido, mesmo que tenha. Eu digo sim e não para todas as perguntas o tempo todo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
eu tb, marida!
ResponderExcluirmas é linda, e isso tudo que faz ser tão legal, tão interessante, se não era mais uma, comum como tantos outras. e tá longe de ser igual!
ResponderExcluirisso que é o x da questão.
adorei te conhecer!
Você fala inhá tb...
ResponderExcluirIsso aqui tá com um tom Álvaro de Campos.
ResponderExcluir"Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?"
Abraço, linda.
é a primeira vez que comento, mas saiba que de vez em qdo dou uma visitada, viu? meu deus, é impressionante como vc escreve bem mulher! e ainda topei com uma citação ao dois em um, que massa! :))) beijos grande
ResponderExcluirei, pra algumas perguntas responda TALVEZ.
ResponderExcluir