13 de agosto de 2008

Vida

O cheiro que eu carrego é nosso.
O cheiro que me vem ininterrupto, que me faz fechar os olhos e sorrir.
O cheiro que se sobressai enquanto caminho, enquanto trabalho, enquanto me lavo, enquanto sigo vivendo.
O cheiro que eu carrego é nosso.




Olho para a esquerda
e te vejo dormir.
- Dorme, dorme,
meu amor.
Dorme bem e
sonha com o nosso
cheiro...

6 comentários:

  1. um dia escrevi algo mais ou menos assim: a poesia se esconde embaixo da cama e dorme ao som das molas que o nosso amor faz ranger.

    que bom que a poesia encontrou mais um lugarzinho para dormir.

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  2. Colchão de molas tem o romantismo das eras que não vivi. O meu, ortopédico, é surdo à poesia...
    No meu quarto, entretanto, o ventilador de teto sopra um sussuro lírico indescritível.

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  3. Deixe de papo besta, a poesia invade qualquer "ortobom".
    Não é a toa que para ela existe uma licença aceitável para tudo, inclusive brisas sussurrantes vindas de um simples ventilador velho.

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  4. Vou ler essa poesia em voz alta com aquela voz que você conhece bem.

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  5. Cheiro bom, né??? kkkkkkkk Que alegria ter um amor sinestésico assim!

    Então fique ainda mais feliz com o meu beijinho no seu nariz!

    E obrigada por me dizer que tava sentindo a falta das minhas visitinhas por aqui... Você é massa mesmo!

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  6. Oi Paula!
    Agora você já sabe quem eu sou e como cheguei até seu blog. Sou fa dele por ele mesmo. Minha tietagem vem de antes de saber de quem você é neta,amiga ou namorada de quem quer que seja... as coisas que você escreve fazem de você uma pessoa muito simpática mesmo. Sua fa internética assumida,
    Cris

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