O Dia Mundial do Rock está chegando.
As entrevistas e perguntas de como é fazer rock em Salvador também.
Esta é minha homenagem ao momento em que a mídia baiana nos dá mais esmola.
Breve introdução:
Não me integro a patrulhas. Não sou afeita a polêmicas. Eu nem sequer me meto em discussões. Raramente me motivo a defender minhas opiniões. Não me interessa intervir nas opiniões alheias. Sou conversadora e debatedora de esquina, com quem eu possa me articular e rir. Não levo as coisas a sério. Não quero mudar o mundo.
Este texto nasceu porque o assunto tem me rondado de diversas maneiras e tem sido uma pauta frequente em ocasiões variadas. Não há nada formal aqui além do que penso. É uma reflexão minha, apenas. Se puder ser também uma reflexão sua, ótimo.
Acredito na importância de se ter cuidado com discursos. Este texto fala sobre discursos. E do que considero ser fundamental: ter clareza sobre aquilo que vociferamos. Uma coisa que acho bonita e respeitável é perceber que uma certa conduta é resultado de uma ponderação crítica. Na mesma lógica, uma coisa que me causa calafrio e preguiça é ver gente reproduzir “verdades” sem reconhecer o que elas significam, sem ter parado para questionar o que elas são.
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Depois da cerimônia de entrega de troféus da 2ª edição do Prêmio Bahia de Todos os Rocks, em novembro passado, cujo palco reproduzia algo similar a um ambiente de furna, Ronei Jorge, entre os diversos e merecidos elogios feitos ao evento, comentou algo assim: “Eu mexeria no cenário. Precisamos sair da caverna”.
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Recentemente, uma aluna do curso de jornalismo da Universidade Federal da Bahia solicitou uma entrevista com o Cascadura – no caso, Fábio Cascadura e eu – para integrar a grande reportagem que iria fazer como Trabalho de Conclusão de Curso. O tema: a relação das bandas underground de rock de Salvador com redes e mídias sociais, comparando as estratégias de divulgação na década de 1990 com as de hoje, com o uso da internet.
O pedido, por e-mail, era evidentemente lúcido, respaldado, bem escrito, seguro. Inclusive, ela indicou uma lista de outras pessoas a quem também entrevistaria – lista que demonstrava que ela estava sabendo muito bem quem podia dar depoimentos importantes sobre a pauta. Messias Bandeira e Ednilson Sacramento, por exemplo. Uma proposta bacana, de onde deve sair (ou já ter saído) boa coisa.
Eu e Fábio nos disponibilizamos prontamente – mas, em minha resposta afirmativa, eu me intrometi e falei de um ponto primário do trabalho dela: que a definição "bandas underground" tem em si uma carga preconceituosa delicada. Disse que achava que partir do princípio de que estaria falando de "undergrounds" já tendenciaria o desenvolvimento da pesquisa para uma avaliação "menor". Esta não deveria ser uma definição a priori, creio eu. Pedi que ela reavaliasse o rótulo, especialmente por se tratar de um projeto de comunicação – e, ainda que haja uma definição formal e acadêmica para "underground" que não tenha este caráter, fato é que a representação social desta expressão é negativa. Não se pode escapar do senso comum quando a pauta está na comunicação. Não se pode descuidar do discurso num caso assim. Eu justamente questionaria o termo referido pelas fontes. Por que underground? Precisamos deixar de ser subterrâneos.
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Fico feliz de ver a música independente ser pautada na Academia. Tem sido frequente. Vira e mexe, me aparece um trabalho centrado em temas relacionados a isso. Sempre na área de comunicação. Me parece ótimo que estejam discutindo. Que proponham entender como funciona esta engrenagem, que problematizem. Tenho impressão de que se forem formados comunicólogos com visão menos folclorizada do que é “fazer rock na Bahia” poderemos esperar uma atuação mais competente dos profissionais em relação à diversidade das mais diversas linguagens artísticas.
Também recentemente, alunos de jornalismo da Faculdade Social me enviaram umas questões para uma matéria. As perguntas todas giravam em torno das mazelas. Por exemplo, algo assim: “Quais as maiores dificuldades das bandas do cenário alternativo? Como assessora de imprensa destas bandas, quais as suas principais dificuldades?”.
E eu respondi que a produção artística é uma atividade que, como todas as outras, tem suas dificuldades. E as dificuldades são diversas, não localizadas em um ponto específico. E isto não tem a ver só com as bandas independentes, mas com um contexto social como um todo. Assim como é difícil abrir uma empresa e fazê-la tomar seu espaço no mercado, é também difícil engatar uma carreira na música. E no teatro. E na dança. E no circo. E nas artes visuais. E no cinema. Enfim. Não é privilégio nosso. Acho que insistir no discurso de “como é difícil!” é complicado. Não são só os roqueiros baianos que têm desafios na vida. Precisamos abandonar nosso complexo de vira-lata.
Também disse que, aliás, estas próprias questões poderiam ser por mim apresentadas como uma das principais dificuldades que encontro como assessora de imprensa de bandas independentes: este tratamento de que se trata de um trabalho exótico, heróico, inusitado. A grande mídia não consegue fazer uma entrevista com uma banda de rock aqui sem perguntar “como é fazer rock na Bahia?”, como se isto fosse impressionante, uma escolha desconexa, rebelde, improvisada, desajustada. Não é: é um trabalho sério, executado por pessoas competentes, respeitado pela crítica nacional e por um público crescente. Espero que um dia a grande mídia deixe de reforçar certos estereótipos e ignorar determinadas produções. Espero um dia ver um personagem de novela que goste de rock não estar sempre usando roupa preta e sendo a figura esquisita do folhetim. Espero não ver mais o Fantástico fazer uma matéria de roqueiros (devidamente excêntricos) versus pagodeiros (devidamente felizes) – e chamando Nando Reis, uma das fontes entrevistadas, de ex-roqueiro (ele não é mais mau, não canta mais Bichos Escrotos, é ex-roqueiro, óbvio). Este estranhamento sem reflexão devida é um desserviço.
É claro que sei que a Bahia tem suas limitações para todas as expressões de arte e para todos os estilos de música. E que é também um estado que por muitos anos investiu na consagração de uma monocultura musical, relacionada ao sistema do Axé, e que isto se reflete na dimensão do espaço midiático e na possibilidade de atingir públicos mais diversos. Mas também acho que tudo isto, no entanto, tem, a olhos vistos, sido paulatinamente superado por ações de fomento à diversidade cultural e, especialmente, pelo trabalho incessante de artistas comprometidos com a arte que produzem.
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Mês passado, participei de uma banca avaliadora de um Trabalho de Conclusão de Curso que se propunha a realizar uma grande reportagem sobre a música independente da cidade: um trabalho de pesquisa visivelmente exaustiva, que, com certeza, arrancou muito suor de suas autoras. Teria sido excelente se não fosse um detalhe: a delimitação do tema. “Música independente de Salvador”, na prática, virou “rock consumido pela classe média jovem frequentadora do Rio Vermelho”. Sim: elas indicaram que iriam falar da música independente da cidade e ignoraram as periferias, os outros universos soteropolitanos, o arrocha, o samba, o rap, o heavy metal... Música independente é um conceito grande demais. Salvador é um espaço enorme (e até o Rio Vermelho também: todo mundo já viu os sambões que acontecem em Dinha? O chorinho do São Jorge? Os shows de MPB e bossa nova que rolam no Sesi? E o que está dentro do Twist, da Padaria, do Salvador Dali?). A ambição de abarcar toda a realidade deste tema só poderia ter sido frustrada.
É óbvio que demarcar um estilo musical, um espaço geográfico e um público seria não apenas mais eficiente, como também recomendável – claro, pesquisas precisam de focos bem definidos. Não haveria mal nenhum em adentrar só neste cenário se esta tivesse sido uma escolha consciente, ponderada, descrita, justificada. O problema era achar que retratar a história de 20 e poucas bandas do rock riovermelhense era dar conta da proposta.
Também é comum rotularem este pedaço da cidade e da produção musical soteropolitana como a representação do “cenário alternativo”. Alternativo a quê? Para quem? No meu entendimento, há duas variáveis bastante relevantes no uso desta expressão. Vejamos:
1) Dizer-se “alternativo” é se colocar num lugar menor. Há uma via principal e há a alternativa? Não corroboraria isso. Até porque, considerando que assim seja, não haveria uma alternativa, e sim várias. O rock, sozinho, não é cena alternativa de um lugar.
2) Dizer-se “alternativo” é se colocar num lugar maior. É dar-se um título de poder indevido, pretensioso, que conota uma ideia de caminho da salvação. “Somos a alternativa” soa como “somos diferenciados”: vocês, do mainstream – pobres mortais alienados –, lá; nós, alternativos – espertos conhecedores do mundo –, cá.
À pergunta final de um dos trabalhos acadêmicos citados, “Como você define o público axé e o público rock?”, eu respondi: “Nego-me aos estereótipos. Há gente de todo tipo nestes dois públicos, e há muita gente que faz parte de ambos. Não reforçamos as secções”. É caduca esta conduta. Caduca e pedante. Não há público melhor ou pior; não há mérito ou alienação intrínseca a público algum. Precisamos parar de nos sentir diferentes – no bom ou no mau sentido – e querer dar prateleiras pra todas as coisas da vida.
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Estou ficando velha e chata, não tenho mais a mesma paciência de estar em ambientes com pessoas de quem eu quase poderia ser mãe, serelepes na descoberta do mundo e das noitadas roqueiras de classe média. Talvez por isso mesmo – por estar velha e chata –, não tenho gosto pela maioria dos trabalhos da chamada “nova geração” do rock de Salvador. (Lembremos que a música independente e até mesmo o rock da capital baiana estão bem além dos shows do Rio Vermelho e da Barra. A nova cena destes bairros não é uma nova cena da cidade.) Não que sejam ruins. Não tenho nenhum superpoder atômico que me dê o direito de dizer o que é bom, o que não é. Mas eles não “falam” comigo. É, de fato, um processo protagonizado e consumido por gente mais jovem, que está chegando nos palcos e nas plateias para ocupar seus merecidos espaços. A fila anda.
Me vale dizer, porém, que respeito o que esta galera anda fazendo: o mérito da união de forças, da programação superativa, dos eventos promovidos, do público por eles conquistado, do profissionalismo. Estão fazendo barulho, chamando atenção, aparecendo na mídia, formando novos técnicos (as bandas estão criando equipes de trabalho de verdade), produzindo o tempo todo. E tudo isto, até onde sei, é novidade: sair do limbo da reclamação, de que na Bahia não tem isso e aquilo, para a ação; interromper o discurso de que, no dito limitado espaço existente, é impossível concorrer com “os grandes”; ignorar as perseguições e encarar com dignidade as patrulhas. Sem medo de errar, de amadurecer, de construir uma história. Fazendo mais que falando. Precisamos aplaudir o que é de merecimento, reconhecer o novo e ver isso se refletir nos discursos sociais e midiáticos.
Bora nessa.
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Adendos:
- O último parágrafo foi praticamente um copiar-colar de um comentário que fiz neste texto de Lucas Jerzy Portela.
- Um viva bem grande à seção cultural do novo iBahia. Isto sim é um espaço democrático e respeitoso diante do que se produz na música local. (Parabéns a Lívia Rangel e Luciano Matos!)
- Um viva maior ainda aos nossos artistas independentes que estão fazendo da agenda de música de Salvador um sem fim de eventos de sucesso. Tá difícil acompanhar tanta coisa! Abra o jornal: nós somos maioria! =)
- Este é meu post número 100!
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é uma honra ter a oportunidade de colaborar com Paula na feitura de um texto, mesmo que minimamente, como foi neste caso;
ResponderExcluirprecisávamos de uma visão sensata, firme e crítica que promovesse uma reflexão sobre um tema tão relevante, e "discursos do rock and roll" cumpre este papel com magestria;
espero que este texto ganhe a dimensão que merece;
torço para que ele seja incompreendido justamente pelas pessoas que nos dão preguiça.
parabéns, Paula.
Como sempre, muito bom o texto e temática abordada !
ResponderExcluirUm grande salve !
não vou nem inventar de dar minha opinião, tem coisa que concordo, tem coisa que discordo. tem coisa que eu queria dizer. o que vale ressaltar é que gosto de como vc coloca a coisa, rs. de como vc escreve ela. é redundande, eu sei, mas, fã. ;)
ResponderExcluirmarianadiniz (sei lá como vai aparecer qdo eu selecionar o perfil, rs)
Paula, eu acho que você deveria reavaliar o seu interesse em mudar as opiniões alheias. Valeria muito a pena.
ResponderExcluirParabéns!
amiga, este assunto já foi conversa de mesa de bar e vc sabe minhas opiniões. concordo com muita coisa, mas discordo de outras tb :) o texto tá bala, anyway! besito =*
ResponderExcluirMainha, meus parabéns pelo depoimento honesto e lúcido. Vou ler de novo em casa, pra degustar melhor. Continue botando pra quebrar! : *
ResponderExcluirOi prêta, vc é muito bem articulada, parabéns pelo texto. Como suas amigas aí arriba disseram, tem coisa que eu concordo, tem coisa que não. Tem algo no rock que não tem a ver com o estilo musical propriamente, mas sim com a atitude punk. E é justamente esse quê-de-não-sei-quê que se contrapõe com o profissionalismo, no sentido mais estrito, digamos assim. É arriscado alguém querer vir me bater aqui em Buenos Aires por estar dizendo isso, haha, mas a verdade é que, muito além da busca pelo reconhecimento fundando na polidez artística (no sentido de acabamento), a motivação rockenrol parte de uma inquietação mais visceral que não tá nem aí se tá gravando, se vai sair bem na foto. Embora haja nesse comportamento uma tinta forte narcísica, o impulso é mandar tudo pra pqp, "e que tudo o mais vá pro inferno". Essa chispa, aliás, foi muito bem utilizada pelo mainstream. Estão os inúmeros casos de "feras" domesticadas, mas também outros que não aguentaram a pressão da fama e partiram no auge, muitos com menos de 30 anos. Mas...sei lá, são impressões. Cabem mais em uma mesa de bar, mas como eu tô meio longe, me valho disso aqui. Bjs, querida.
ResponderExcluirQue bom ler um texto sensato e tranquilo sobre uma coisa que a gente vive sempre e quase nunca para pra pensar sobre. Pensando aqui com meus botões, eu mesma, que já tive banda, que sei como é, que já vivi isso, já me peguei entrevistando e perguntando das dificuldades (e não há muito tempo.rs).
ResponderExcluirÉ muito feliz ler um texto que dê aquele estalo de consciência na gente, porque na correria do trabalho às vezes a gente deixa passar essas coisas. Parabéns, querida.
um beijo!
Belo texto. Merece ser propagado. Eu acho que os comentários são pertinentes também, respeitando a visão de cada um. Mas eu gostaria de acrescentar que, ainda que seja feita de atitude a postura rocker, ou de cerebralismos o jazz, ou de anarquismo o punk, ou de eterno sol o axé, e por ai adiante, antes de tudo, tem a música. A música é maior que tudo. A estória de alguns estilos foi construída de um transbordamento natural que buscava liberdades e posicionamento que, alguns já foram adquiridos, e mal usados pela humanidade. Isso é outro papo. Mas resumidamente, se é que a essa altura pode-se falar assim, o tempo passa, e acho que antes de cores, palavrões, e atitudes padrão, a música como linguagem, pede verdade. Esta verdade pode vir do jeito que for, mas deve simplesmente tocar o coração das pessoas e de alguma forma doar uma semente, uma transgressão, uma porta nova. Para isso, pode bastar um simples eu te amo dito ou cantado da maneira visceral que a verdade impõe, simplesmente por estar expressando de dentro de si, o que realmente se sente. Isso sim é hoje em dia um comportamento transgressor. Berrar, enlouquecer, suar, se vestir de preto, ter um diálogo tipo x, e os maneirismo linguísticos de uma tribo, já foi feito. Os reais transgressores estão fazendo outras coisas. De repente, nem existe mais underground. Nem alternativo. Como não existe mais revolução sexual. E de repente o roqueiro de hoje pode não vestir xadrez e escutar os clássicos. O roqueiro de hoje, tomando a definição postural de um ser trangressor, pode ser o nerd que escreve um livro sobre quão bestas somos, de ainda não entendermos que rótulos são roupas que usamos para nos identificarmos nos espelho e sermos reconhecidos e não nos sentirmos sós no mundo. Roqueiro de repente foi Gandhi, Jesus, que enxergavam a possibilidade de paz, e na sua época, Morrisson, Hendrix...aqueles que antes de tudo estavam se **** para o mundo de forma política, e só queriam amor e música. Apesar de darem uns cacetes por ai rsrs. Mas é isso. o texto me incentivou a falar disso. De música, e de poder sentir com o rock, o punk, o metal, o axé, o samba, algo além do que prega a estória do passado. Quem sabe assim, possamos ver criancas num show de punk de manhã no parque da cidade, vestidinhos de preto. Abraços respeitosos!
ResponderExcluirFábio
Grato pela parte que me roça (la ele).
ResponderExcluirRespondi a uma entrevista acadêmica meses atrás pontuando exatamente as mesmas coisas ditas no texto. Vou ver se acho pra te mandar.
ResponderExcluirParabéns, é isso mesmo!
Bjo
CH Straatmann
Ótimo texto, paulinha. Quero levar essa conversa quando te encontrar. :)))
ResponderExcluirbeijo.
Ronei
Feliz Dia Mundial do Rock, Paulinha! rs
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa do texto e obrigada pela citação ao trabalho que estamos implantando lá no iBahia. Tem sido muito prazeroso fazê-lo, ainda mais agora tendo como editor-chefe um cara tão bacana como Luciano Matos.
Um brinde aos que já saíram do limbo da mentalidade underground. Tin tin!!
Vamos em frente! A era dos lamentos acabou!
Bjo grande,
Lívia Rangel
Paula Bebert, o Fábio do comentário lá em cima não é o grande Fábio Cascadura. Me chamo Fábio Rocha e comentei anônimo por falta de proximidade. Minha banda chama-se Bando Muzzik. Gostamos bastante do texto(eu e minha mulher) e resolvi falar também sobre. Prabéns mais uma vez!
ResponderExcluirFábio Rocha, me desculpe a confusão!
ResponderExcluirseu comentário foi muito bacana e emocionante, obrigada e parabéns também.
Nada...eu é que peço desculpas por ter comentado anônimamente.
ResponderExcluirPaula, parabéns pelo belíssimo texto! Creio eu que essa profundidade, resultará em boas reflexões e boas músicas.
ResponderExcluirMe identifiquei muito. Obrigado!
Daniel João
Lubisco,
ResponderExcluirjá te agradeci um monte, agradeço de novo: obrigada por ter me ajudado a construir este texto.
Magoolin,
valeu!
Diniz,
que máximo isso! fã de fã reciprocamente.
Carla,
nossa, que bacana. mas será, Deus? =) obrigada.
Cat,
pois é, de bar em bar, o assunto virou texto. é tão bom debater com você.
Painho,
já te agradeci diretamente, já falamos mais e... que massa, que massa.
Clarice,
de fato, só uma mesa de bar pra dar conta desta conversa que você levantou. não exatamente discordo de você, mas acho que não passa por aí... o rock tem dessas coisas todas mesmo, mas a folclorização disso, pela mídia, pelas pessoas, por quem se vitimiza, por quem se vangloria, me parece pouco saudável. enfim, cadê a cerveja?
Mariana,
aí eu me senti, viu? que coisa ótima! que bom poder colaborar para dar um estalo em quem, de fato, está no meio do negócio. e que a música esteja em primeiro plano!
Fábio,
seu comentário é lindo e eu já te disse isso. emocionante.
Lucas,
de nada! (lá ele!)
CH,
porra, bala. quero ver mesmo, mande mesmo!
Ronei,
fechado! adorarei.
Lívia,
super brinde! acabou, acabou. e fico tão feliz de ver que certas coisas não ecoam mais... a fila anda mesmo.
Daniel,
muito obrigada!
beijos a todos!
obrigada pela atenção e por registrarem suas opiniões.
Escritchora, há tempos não passo por aqui. Amei o texto. Quando eu crescer quero escrever igual a vc. Beijos
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